
Olá Leitores!
Já tinha passado a responsabilidade para manter este blog atualizado, mas descobri que além de mim existem outros leitores que frequentam ele e não me custa nada de vez em quando visita-lo e atualizá-lo.
Nos últimos dias assistimos e lemos na imprensa o caso de uma criança em Pernambuco, de nove anos que foi estuprada pelo padrasto e engravidou. A família preocupada com a saúde da criança resolveu fazer o aborto, os médicos de acordo fizeram, foi o suficiente para o Arcebispo de Olinda e Recife virar celebridade, defendendo a posição da igreja contra o aborto, mexendo até com o Vaticano e a CNBB, que ficaram de seu lado. Esta posição deve ser obrigatoriamente defendida por ele, todos sabemos, mas percebemos que neste caso não houve nenhuma preocupação com a vida da criança/mãe que correria risco de vida e substituiria suas bonecas de pano por um bebê real, uma vida humana.
Esta briga entre ciências e religião é grande e continuará por muito tempo, espero que não voltemos à Idade Média.O arcebispo talvez almejando um cargo de Papa ou apenas defendendo a posição de sua instituição, uma das mais bem organizada do mundo, resolveu excomungar a equipe de médicos e parentes da criança que foi estuprada pelo seu padrasto, que nada sofreu pela igreja. Será que o pai também não pecou?
Com certeza depois que esta notícia foi ao ar, vários outros casos parecidos serão noticiados e muitos outros padres e bispos, seguirão o exemplo, mas quantas outras crianças já passaram por isto e não viraram notícias? Como que uma mãe, leva um estuprador para dentro de casa? Como vai ficar esta criança a partir de agora? O que o futuro reserva para ela? Será que ela conseguirá brincar de boneca novamente?
O Estatuto da Criança e Adolescente traz os seguintes artigos que poderiam ser aplicado neste caso, no meu ponto de vista, inclusive ao arcebispo:
Art.130 – Verificada a hipóteses de maus tratos, opressão ou abuso sexual imposto pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.
Art.232 - Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
Art. 233 – Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a tortura:
Pena – reclusão de um à cinco anos.
§ 1º Se resultar lesão corporal grave:
Pena – reclusão de dois à oito anos.
§ 2º Se resultar em lesão corporal gravíssima:
Pena – reclusão de quatro à doze anos.
§ 3º Se resultar morte:
Pena – reclusão de quinze a trinta anos.
Se esta menina foi batizado pelo arcebispo que excomungou sua família, podemos dizer que ele se torna um vigilante da conduta desta criança.
Vamos torcer que estes casos diminuam ou sejam amenizados, por ano é feito uma média de 1,5 milhões de abortos. Nossas crianças merecem proteção, pode ser que depois deste acontecimento, que já teve outro parecido em Goiás, sirva de alerta para os pais cuidarem mais de seus filhos, as mulheres escolherem melhor seus parceiros e outra coisa que também alertou a ciência é a idade que a criança já pode ser fértil, uma vez me disseram que apartir dos oito anos a criança já é fértil, no início não acreditei mas depois deste fato percebi que minha professora de biologia estava certa. Foi um triste acontecimento e mais triste ainda foram as consequências. Precisamos fazer algo com as famílias, pois parece que não se sabe mais criar filhos? Criança tem que aproveitar a infância como criança. Grande abraço à todos vocês.A figura acima encontrei no site http://tracosetrocos.files.wordpress.com/2008/01/boneca_nova_blog.jpg
Já tinha passado a responsabilidade para manter este blog atualizado, mas descobri que além de mim existem outros leitores que frequentam ele e não me custa nada de vez em quando visita-lo e atualizá-lo.
Nos últimos dias assistimos e lemos na imprensa o caso de uma criança em Pernambuco, de nove anos que foi estuprada pelo padrasto e engravidou. A família preocupada com a saúde da criança resolveu fazer o aborto, os médicos de acordo fizeram, foi o suficiente para o Arcebispo de Olinda e Recife virar celebridade, defendendo a posição da igreja contra o aborto, mexendo até com o Vaticano e a CNBB, que ficaram de seu lado. Esta posição deve ser obrigatoriamente defendida por ele, todos sabemos, mas percebemos que neste caso não houve nenhuma preocupação com a vida da criança/mãe que correria risco de vida e substituiria suas bonecas de pano por um bebê real, uma vida humana.
Esta briga entre ciências e religião é grande e continuará por muito tempo, espero que não voltemos à Idade Média.O arcebispo talvez almejando um cargo de Papa ou apenas defendendo a posição de sua instituição, uma das mais bem organizada do mundo, resolveu excomungar a equipe de médicos e parentes da criança que foi estuprada pelo seu padrasto, que nada sofreu pela igreja. Será que o pai também não pecou?
Com certeza depois que esta notícia foi ao ar, vários outros casos parecidos serão noticiados e muitos outros padres e bispos, seguirão o exemplo, mas quantas outras crianças já passaram por isto e não viraram notícias? Como que uma mãe, leva um estuprador para dentro de casa? Como vai ficar esta criança a partir de agora? O que o futuro reserva para ela? Será que ela conseguirá brincar de boneca novamente?
O Estatuto da Criança e Adolescente traz os seguintes artigos que poderiam ser aplicado neste caso, no meu ponto de vista, inclusive ao arcebispo:
Art.130 – Verificada a hipóteses de maus tratos, opressão ou abuso sexual imposto pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.
Art.232 - Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
Art. 233 – Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a tortura:
Pena – reclusão de um à cinco anos.
§ 1º Se resultar lesão corporal grave:
Pena – reclusão de dois à oito anos.
§ 2º Se resultar em lesão corporal gravíssima:
Pena – reclusão de quatro à doze anos.
§ 3º Se resultar morte:
Pena – reclusão de quinze a trinta anos.
Se esta menina foi batizado pelo arcebispo que excomungou sua família, podemos dizer que ele se torna um vigilante da conduta desta criança.
Vamos torcer que estes casos diminuam ou sejam amenizados, por ano é feito uma média de 1,5 milhões de abortos. Nossas crianças merecem proteção, pode ser que depois deste acontecimento, que já teve outro parecido em Goiás, sirva de alerta para os pais cuidarem mais de seus filhos, as mulheres escolherem melhor seus parceiros e outra coisa que também alertou a ciência é a idade que a criança já pode ser fértil, uma vez me disseram que apartir dos oito anos a criança já é fértil, no início não acreditei mas depois deste fato percebi que minha professora de biologia estava certa. Foi um triste acontecimento e mais triste ainda foram as consequências. Precisamos fazer algo com as famílias, pois parece que não se sabe mais criar filhos? Criança tem que aproveitar a infância como criança. Grande abraço à todos vocês.A figura acima encontrei no site http://tracosetrocos.files.wordpress.com/2008/01/boneca_nova_blog.jpg
Alexandre C.F.
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